É preciso tomar decisões sobre a própria vida para não ser levado pelos ventos contrários.

Talvez uma das etapas mais relevantes da vida é ter a consciência da importância de tomar decisões sobre a própria história. Muitos de nós preferem justificar sua trajetória por meio de acontecimentos ruins que acabaram criando lugares e formas de existir. Contudo, sabemos que nossa liberdade de decisão não transita na ideia do que fizeram conosco, mas sim no que faremos com aquilo que nos acometeu.

Não podemos, por exemplo, escolher se alguém fará bem ou mal para nós. Entretanto, devemos levar em conta que o poder de fazer escolhas sobre nossa própria vida é um dom que nos foi oferecido. Não é bom recusar esse dom. A vida é generosa conosco e sabe como nos ajudar a encontrar caminhos. A porta de entrada da nossa história é a consciência de que temos o poder para decidir os rumos da nossa jornada.

É comum encontrarmos pessoas que não desejam tomar decisões. Preferem que suas vidas sejam condicionadas pelos desejos dos outros. Porém, a decisão é a manifestação do meu espaço e do lugar que desejo ocupar na minha trajetória. Quanto mais nos afastamos desse dom, mais sofremos nos aprisionando nas vontades que não são nossas.

Decidir é criar meios de existir. Para isso, a coragem que resiste ao medo é fundamental para utilizar esse dom que a vida nos deu. As decisões estão sempre relacionadas a nós. Não decidimos nada pelos outros. A única forma de viver uma vida saudável é tomar decisões, nas quais criamos espaço para que possamos existir em harmonia com o que pensamos, sentimos e fazemos. Decidir é contribuir com a vida que flui através de nós.
Boa Semana!