Quem de nós já pensou em avaliar o preço da própria vida?

 

Qual é o preço da nossa vida para nós mesmos? Qual é o nosso autovalor? Quanto vale o desgaste da nossa existência? Muitas vezes essas perguntas invadem os nossos pensamentos e a sensação que temos é que, diante do preço que todos nós pagamos para viver, existe também o preço ou valor da nossa própria vida.

Nessa jornada de aprender a ser, encontramos uma grande oportunidade de descoberta do nosso valor por tudo aquilo que fizemos conosco. Tudo que nos aconteceu, todos os perigos enfrentados, todas as dores vividas e curadas, todo esforço para chegarmos onde chegamos nos foi caro demais. Assim, durante a nossa existência, devemos ter reverência e respeito por nós mesmos. O valor que atribuímos a nós nunca pode ser dado por outro. Ou seja, o autovalor é uma consciência interna que, cultivada, encarece quem somos para nós mesmos.

Aqueles que decidiram não amadurecer, que escolheram fixar o olhar, limitando a visão de si mesmo e que não ampliaram a mente para serem mais, continuam vivendo sob o valor que o outro lhe confere. Triste realidade! Por outro lado, todos que estão vivendo, lutando, errando, acertando, amando, sofrendo, amadurecendo, com coragem para descobrir a vida, em toda a sua dimensão, possuem uma riqueza de existência que não pode ser medida por ninguém.

O preço da nossa vida está nas nossas mãos. Quem tem valor é aquele que descobriu a si mesmo na dinâmica da existência. Que se movimentou apesar de…que se alegra diante de tantas dores vividas. Que não perdeu a esperança, pois sabe que a vida não está restrita apenas no simples olhar humano. Que consegue transcender para viver o que está esperando por nós. Que preço você tem para você mesmo?

 

Boa Semana!