Os desencontros trazem uma sensação de que estamos perdidos ou confusos
Os desencontros estão presentes nas situações em que nos faltam alinhamento ou mesmo uma organização interior. Quando não há um encontro harmonioso dos nossos desejos, da nossa maneira de pensar e de sentir com os nossos atos, nos desencontramos por dentro e por fora. É como se algo estivesse fora do lugar o tempo todo em nós e no mundo.
Os desencontros nos são apresentados em ocasiões que, mesmo com todos os recursos disponíveis, não conseguimos encontrar uma saída ou solução para resolver aquele problema. Não conseguimos sair daquele lugar, mesmo sabendo que ele não nos pertence mais. Também nos aprisionamos em relações que aparentemente não tem futuro, pois não depende apenas do nosso encontro, mas do encontro com o outro e por aí vai… São tantos desencontros que nos questionamos se esse é o nosso estado humano de existir.
Acreditamos que não! Crescer, amadurecer, desenvolver, evoluir é um processo contínuo e inacabado de construir encontros no meio dos desencontros. A arte de viver, que é uma forma sublime de ser, passa pelo desencanto e encanto de estabelecer encontros diante dos desencontros. É incrível a sensação de encontrar nosso lugar dentro de nós mesmos, mas para isso a percepção tenebrosa de estar perdido foi sentida e vivida.
Os desencontros não devem ser encarados como o fim da vida. Eles são meios e formas para nos impulsionar na busca do encontro que nos alinha, nos harmoniza e nos auxilia na percepção daquilo que precisamos enxergar e que, por algum motivo, nos escapou durante a jornada de viver. Desencontros são oportunidades para construir encontros.
Boa Semana!