Arriscar é viver diante da vulnerabilidade de existir
Somos vulneráveis e não podemos contestar essa condição da existência. Contudo, diante dessa realidade, escolhemos costumeiramente o medo, que paralisa, em vez do impulso, que nos movimenta. A impressão que temos é que, diante da sensação de vulnerabilidade, recuamos ao invés de avançar.
O medo de arriscar é o receio de viver. Desse modo, não deveríamos ter medo de errar, pois apenas os que arriscam vivem a fantástica experiência do aprendizado. Não aprende quem não ousa viver e o existir passa pelo movimento de escolher caminhar, mesmo que não haja garantias e nem resultados estabelecidos.
Arriscar é compreender que a vida é apenas um instante. Correr o risco de falhar, conquistar, perder, ganhar, rir ou chorar faz parte de nossa trajetória. Precisamos entender que existir implica correr os riscos que nos mantém vivos. Todas as mudanças foram provocadas por ações arriscadas.
Não tenhamos medo de realizar aquele sonho, fazer aquela viagem, viver aquele relacionamento, conversar sobre aquele assunto, demolir aquela barreira que nos impede de ser. Vamos viver o amor como entrega de tudo que somos, sem ter medo da dor, nem temer a alegria, pois todos esses riscos são apenas oportunidades para que a vida tenha sentido e seja mais significativa para nós. Se arrisque mais e viva mais.
Boa Semana!