Por Milene Costa
Nossas histórias falam sobre nós
Toda história que contamos é uma narrativa sobre o que foi construído por nós e através de nós. Nenhum relato está isento da finitude do nosso olhar. Quando narramos o que vivemos, compreendemos melhor o que não vimos, o que enxergamos demais e o resultado como aprendizado para o que vamos construir daqui para frente. A Ser e Pertencer tem uma história que nos ajuda a saber o que ela pretende ser.
A empresa nasceu de uma ousadia. Talvez por isso a palavra CORAGEM tem tanto significado nessa história. A coragem de assumir a FINITUDE como condição humana. Se a vida é composta por inícios e fins, chegadas e partidas, ganhos e perdas, começos e términos. Aprender a ser e pertencer significa fazer as pazes com a finitude ao invés de negá-la, fingindo que ela não existe. Assim, aliviamos a dor e seguimos com coragem.
Na finitude, encontramos a IMPERMANÊNCIA, tudo em contínua mudança e transformação. Não só a vida, mas o nosso ser. Uma visão de ótica limitada é achar que a rotina significa estabilidade. Nosso ser está em diversas mudanças. Interesses, desejos, vontades, pensamentos, sentimentos e nossa maneira de ver a vida e a nós mesmos. Assim, nasceu a ideia do ser que precisa ser descoberto em sua dimensão impermanente de existir.
Nessa dinâmica de ser, pertencemos aos grupos formadores dos nossos ACOLHIMENTOS, tais como costumes, hábitos, crenças e comportamentos. Nas pertenças, que também são diversas, precisamos encontrar a auto pertença, quem somos com as bagagens que carregamos e o que podemos ser alterando essas possibilidades em novas histórias. Assim, nasceu a Ser e Pertencer como uma ousadia em criar um espaço que pudesse auxiliar pessoas e grupos no encontro com suas mudanças e suas pertenças. Iniciamos com os valores vigentes que se tornaram pontes para compreender o processo.
Boa semana!