Muitos buscam a perfeição, que se torna uma ilusão, o chamado mesmo é para fazer o melhor e a isso nomeamos excelência
Vivemos vidas ilusórias em vários aspectos. Um dos aspectos mais comuns de ilusionismo é a crença de que podemos ser ou fazer algo perfeito. Pensar e viver assim faz com que muitos de nós nunca faça o que deseja por medo do erro ou da imperfeição. De fato, maior do que a coragem de tentar expressar o melhor de nós é o medo de verificar a imperfeição que somos.
A excelência é uma consciência saudável de que podemos fazer o que desejamos oferecendo o nosso melhor. Diferente de buscar uma perfeição que nega o que realmente somos. Talvez, a busca pelo perfeito seja apenas uma distração para evitar reconhecer que, como seres finitos, podemos evoluir, melhorar, aprimorar e descobrir outras formas de ser, mas o inacabado fará sempre parte da nossa história.
Uma geração tentará continuar o que a outra deixou inacabado. Por isso, não existem tempos perfeitos. Não era melhor no passado. Melhor é agora que podemos aprimorar o legado que nossa geração deixou e não terminou devido às limitações e imperfeições de cada um de nós. A vida vai deixando rastros para que todos nós possamos entender que nós humanos nada mais somos que um processo vivo e inacabado que passa o bastão para quem chega.
É necessário melhorar nossa potencialidade como seres humanos. Uma vida ilusória se revela em atos de violência, agressividade, exclusão, preconceitos, desafetos, intolerâncias e hipocrisias. É tempo de dissipar as ilusões e ver para aprimorar o ser. Estamos carentes de seres que desejam melhoria, aperfeiçoamento, evolução, reformas íntimas e é isso que nos conduz às verdades do ser. A excelência habita no desenvolvimento e no aprimoramento do ser.
Boa Semana!