Emitimos juízos o tempo todo, será que eles não nos atrapalham?

Não sei se existe humanidade sem o ato ou ação de julgar, avaliar ou tirar conclusões. O tempo inteiro nos deparamos diante de comparações ou situações, emitimos diversas formas de pareceres. Uns nos auxiliam na compreensão dos fatos, outros dificultam e até se tornam barreiras para nossos avanços.

Ter um juízo significa ser capacitado para raciocinar de modo mais lógico, coerente e sensato. O discernimento e o bom senso são frutos de um juízo mais sofisticado que, com o tempo, aprendeu a não ser precipitado. Uma boa avaliação exige tempo, verificação, percepção e repetição para que possa ser concluída com veracidade. Enquanto analisamos objetos, fica mais simples os nossos juízos, mas, quando se trata do ser humano, quanto mais cautela melhor.

Como seres humanos, somos, ao mesmo tempo, previsíveis e acidentais. Isso significa que possuímos comportamentos calculáveis, esperados e prováveis, pois participamos de sensações e compreensões similares. Por outro lado, o extraordinário nos compõe de uma forma tão singular que podemos nos surpreender com a potência que cada um carrega dentro de si mesmo.

Ao emitirmos juízos sobre os outros, é necessário tempo para percepção de detalhes e comportamentos, pois as pessoas, mesmo aquelas que julgamos conhecer muito bem, podem nos surpreender com novas posturas e transformações. Juízos fazem parte da nossa constituição, mas até eles precisam de aprimoramento. Aprimore a sua forma de emitir juízos sobre outras pessoas, estando atento às situações e comparações.

 

Boa semana!