Por Milene Costa

A alma possui suas estações, no outono da alma o chamado é para renascer

 

O outono como estação natural é marcado pelas seguintes características: um período de transição entre o verão e o inverno. Isso significa um aumento da produtividade com temperaturas mais amenas, uma preparação para o repouso e escassez que logo virá. Para muitos, é a estação mais gostosa devido suas cores e folhas. Tempo de restabelecer o organismo, tempo de saborear as frutas que estão doces. Um tempo marcado pela mudança com as trocas das folhas, galhos secos e nascimento de novos brotos. Um pouco do ar frio e seco começam, alguns nevoeiros e geadas se iniciam.

 

O outono como estação da alma é também marcado por um período de muitas mudanças e transições. Um tempo onde se revelam produtividades, beleza, doçura, transformação, mortes e renascimentos. Novos ciclos são convidativos nessa época. Somos convidados a renascer e, portanto, experimentar o fim de ciclos e o término de situações e momentos.

 

O outono da alma é, portanto, um momento de preparação, transição e reservas, no qual precisamos nos dedicar para guardar energia. Ao mesmo tempo, a delicadeza e a beleza da nossa existência contempla esse período. Todo renascimento possui uma beleza que estava escondida e que aparece até mesmo no fim de cada coisa, fase, relação ou mesmo a vida. É preciso aprender a dizer adeus para aquilo que precisa ir, ser deixado, morrer em nós.

 

Nesta semana, preparamos três temas sobre os outonos da alma: Medo e vulnerabilidade; Solitude; e Santa dificuldade. Os outonos da alma são marcados pela finitude representado pela vulnerabilidade, estabelecer o auto solo revelado pela solitude e o labor da vida interior fundamentado pela dificuldade. Tempos de outonos proporcionam momentos de transição da alma.

 

Boa semana!