É preciso saber proteger o coração e a mente de nós mesmos
Nossa vida interior, que acreditamos ser o sopro que emite vitalidade nos movimentando para frente, exigindo transformação, evolução e superação é nomeada limitadamente de espírito. Nossa espiritualidade, composta por uma intensa sensibilidade é regada pelos pensamentos que podem nos auxiliar em compreensões fantásticas e também nos prejudicar em certezas deteriorativas. Por isso, ela precisa de proteção.
Aprender a proteger nossa vitalidade é preocupar-se com nossa fragilidade. Se sabemos que algo nos fará mal, como conversas, encontros, ambientes, práticas, hábitos, costumes e até mesmo lembranças, qual é o motivo de cultivar tais exposições que vão minar nossa energia vital? O que nos leva na direção daquilo que dispõe nossa fragilidade aos dissabores da vida? Nossos sentimentos e pensamentos precisam de recolhimento para se fortalecerem e exercerem a liberdade de falar em nós sem ruídos duvidosos.
Cada um de nós sabe onde a dor é mais forte. Sabe onde a fragilidade fica sem saber defender-se. Proteger-se é saber fazer conosco aquilo que tentamos fazer com os outros, isto é, poupar-nos dos ataques que nos enfraquecem e nos desanimam na vida. A proteção não é reclusão ou afastamento da vida. Apesar de que existem momentos, nos quais vamos ter que nos apartar para entender e sentir melhor o que fazer em tal situação.
Proteger a mente e os sentimentos é aprender a lidar com a nossa vitalidade. É aprender a abrigar, cuidar e construir uma guarita que nos avisa qual sentimento nos enfraquece e qual pensamento nos desmotiva. Ao mesmo tempo, é fazer com que a vitalidade seja cultivada por meio de práticas que fortaleçam os pensamentos e os sentimentos que energizam nossa vida interior. Precisamos de força para encarar os ditames da existência que são revelados a cada instante.
Boa semana!