Reconstruir a vida é mais trabalhoso do que construir com dedicação

O processo de reconstrução de algo costuma ser mais trabalhoso do que o ato de construir com afinco aquilo que desejamos que seja bem feito e perdure mediante os embates da existência. Mas, se olharmos para a nossa vida, percebemos que, em várias ocasiões, temos muita dedicação em começar algo, mas essa disposição vai se perdendo ao longo do tempo. Não nos dedicamos para que a intenção inicial continue cultivada. Dessa forma, perdemos, rasgamos, criamos fendas na vida e na alma durante a nossa existência.

Começa então o processo de reconstrução da nossa história, agora marcada por memórias, experiências, quebras e um tanto de acontecimentos que parecem, à primeira vista, irrecuperáveis. Reconstruir exige de nós mais trabalho para reorganizar a vida depois de tudo que foi vivido. Por isso, as sensações de estar perdido e de ter dúvidas por onde começar são muito comuns. É quase natural o processo que todos nós experimentamos quando somos convidados a reconstruir nossa história.

Só podemos encontrar um caminho quando assumimos a consciência que perdemos. Então, reconhecer essa possibilidade, abre portas para novos encontros. Indagar por onde começar o processo de reconstrução da nossa trajetória abre respostas múltiplas que se encaixam aos nossos valores, desejos e sonhos. Reconstruir é desejar fazer melhor. Reconstruir é reparar o que, de alguma forma, rachou dentro de nós. É fechar as lacunas que possibilitaram sentimentos que não deveriam ocupar o nosso coração.

Reconstruir a vida é quase uma urgência e uma necessidade de todos. Para que nossas relações sejam aprimoradas é importante e fundamental a consciência de que, reconstruindo todo o nosso estilo de vida, encontraremos mais olhares, atitudes, valores e harmonia dentro daquilo que tanto desejamos para nossa existência e sociedade. É tempo de iniciar a reconstrução da nossa história com outro viés existencial. Você está pronto para reconstruir?

 

Boa semana!